Desde que o Facebook mudou o nome para Meta, muito se fala sobre o Metaverso. O ano de 2021 foi marcado pelo anúncio do fundador da maior rede social do mundo. Há quem ainda acredite que o metaverso é apenas coisa de geek, jogos imersivos e videogame, mas a realidade é outra: grandes empresas, como Nike e Disney, estão investindo naquilo que já está no caminho de se tornar mainstream. O motivo? Acredita-se que o metaverso deverá movimentar 800 bilhões de dólares até 2024, já que só no ano passado, empresas de tecnologia movimentaram cerca de US$10,4 bilhões em fundos de capital de risco.
Mas o que é o metaverso afinal?
Explicando de forma bem resumida e concisa, o metaverso é um universo virtual no qual as pessoas vão interagir através de avatares. O objetivo é que seja uma espécie de internet 3D onde tudo é imersivo e toda ação e interação gera dados de valor.
Apesar de ainda não existir, desde que o Mark Zuckerberg anuncia que pretende ser um dos pioneiros nesse investimento, e as maiores empresas do mundo, como a Microsoft já começaram a traçar seus planos de expansão para esse universo.
Não é só a Meta quem está no jogo
Falando da Microsoft, a empresa pretende a partir do ano que vem adotar o Mesh, seu próprio metaverso onde novos recursos permitirão as reuniões no Teams com avatares em 3D.
Já a Disney pretende criar seu universo em uma paisagem digital com seus avatares animados representando o usuário em uma realidade virtual em uma extensão do Disney+.
Grifes e marcas de luxo como Gucci, Prada e até mesmo a Nike e a Adidas planejam seu metaverso com provadores, venda de roupas e NFTs em realidade virtual.
Assim que a Nike comprou a RTFKT, uma empresa que fabrica versões digitais de tênis NFTs, autenticação blockchain e realidade aumentada. A empresa quer conectar o mundo dos games com seus principais modelos de tênis. Além disso, ela criou o seu próprio universo pela plataforma Roblox; a Nikeland.
A grife norte-americana Rauph Lauren também criou um ambiente virtual na plataforma Roblox com patinação no gelo e disponibilidade para compras da coleção de 1990 da marca. Com o nome de Winter Scape, a grife também apostou na criação de um espaço imersivo, com a criação de avatares, e chegou a 1 milhão de acessos.
Apostando na publicidade e na imersão, outras marcas, como Lojas Renner, Stella Artois e Gucci, fecharam parceria com jogos de videogame para promover seus respectivos produtos, com propagandas onde o jogador consegue “experimentar” seus produtos.
A Nvidia, uma das maiores produtoras de GPU’s (unidades de processamentos gráficos) é provavelmente quem tornará esse novo universo possível. Quando falamos do Metaverso, estamos falando de uma tecnologia muito avançada, então será necessário desenvolver hardwares capazes de processar informações de forma eficiente e rápida, para que a experiência do usuário seja possível de maneira fluida.
Aos poucos, a tecnologia avança e adentra mais o nosso cotidiano. O processo não será rápido, mas parece promissor, e com cada vez mais oportunidades, como as na área de Blockchain e NFT.